No Oriente, os chineses já tinham essa prática desde o Império Fushi, 2852 a.C.. Mas no Ocidente, até o sec XII, todo mundo só tinha o primeiro nome. Até monarcas. Mas, já no final da Idade Média, com as migrações e crescimento populacional, começou a existir a necessidade de uma maior distinção entre as pessoas. Daí começaram a colocar após o nome algum termo que singularizasse mais - características ou nome da região onde nasceu (Rocha, Macieira, dos Campos), características da família ou pessoais (Nobre, Leal, Gentili), nome do pai (MacDonald, Andersen, Esteves - respectivamente, "filho de Donald", "filho de Ander" e "filho de Estevão"), ofício (Ferreira, Carpenters), motivos religiosos (Batista, dos Santos, Trindade), e por aí vai.
Com o tempo essa prática foi se solidificando até que chegou o ponto de ser meio constrangedor você não ter um sobrenome - significava que você não pertencia a nenhum clã. E mais - o seu sobrenome já dizia se sua origem era boa ou não.
Exemplo legal: O nome completo de Leonardo Da Vinci é Leonardo Di Ser Piero da Vinci (Leonardo filho do Sr. Piero da Vinci).
Via : Muito Interessante.
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